Naquelas tardes morenas
do Além de Quem...
"Do além de quem?" "Quem?"
De mim mesmo, sorrateiro e
manhoso bicho da floresta,
tentei repartir oferendas
aos homens empalhados,
pensamentos ilhados,
no fundo, devassos...
Não era aquele
pecado do colchão,
não...
Era ser emborrachado,
duro, ao ver o pranto passar...
Nossa!!!
Se fosse pranto humano...
Era coisa de chute prá lá!
Empalhado desvive a mulher,
a torna empalhada.
O filho rebelde
este então
sorri ao mundo, querendo ver
o encontro das cores.
-Tenho algo de sabido,
meu tio!
O empalhado não enxerga mesmo,
me verá um pródigo
a sonhar em correr mundo...
Por isso me vou
a me transformar com o tempo.
-Cuidado com o invento!
Já fui assim.Pensa que asa
de borboleta é imaginação?
Não é não!
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
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3 comentários:
Ouh curti seus textos
me manda mais por email:teteu180491@hotmail.com
flows
abraço
Não sei se pude sentir com profundidade este texto, pois não sou mãe... Mas faço uma idéia de como é... rsrsrs...
Encantadora a última estrofe... Foi um fechamento perfeito para o poema!
Meus sentimentos à família, mas uma estrela, só poderia estar entre as galáxias
Valdivan Barros dos Santos
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